caiman.de 03/2016

[art_2] Brasil: A bromélia da Praça Mauá
O Museu do Amanhã no Rio de Janeiro

Longas filas em baixo de um sol forte, dia após dia. A Praça Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro, virou a mais nova atração para turistas e cariocas passearem. E o coração da belíssima praça é o Museu do Amanhã, que atraiu, apenas no fim de semana da sua abertura, em dezembro, 25.000 visitantes.



Obra espetacular do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o museu, erguido no Píer Mauá ao lado do também novo Museu de Arte do Rio, o MAR, o prédio futurístico adentra a Baía de Guanabara. A vista é espetacular. No fundo, a ponte Rio – Niterói como nunca se viu. Ao lado, os cruzeiros de turismo atracados nos caís do reformado porto.
 


Até pouco tempo atrás, a paisagem era dominada pelo Elevado da Perimetral, um monstro feio que ofuscava as belezas da região portuária. Onde o transito pesado aterrorizava os cariocas, agora se pode passear a pé. Em poucas semanas, o VLT, veículo leve sobre trilhos, chegará até aqui, ligando a praça com outros pontos importantes do centro.
 


A reforma da Praça Mauá faz parte do Projeto Porto Maravilha, que visa a revitalização de mais de cinco milhões de metros quadrados numa das regiões mais históricas da cidade maravilhosa. Depois de décadas de abandono, a região recebeu investimentos bilionários para mudar sua cara.
 


O Museu do Amanhã projeto o futuro da humanidade e da terra, juntando arte e ciência em diversas instalações digitais e jogos. Assim, é o primeiro museu experimental, que se baseia no conceito da interatividade entre exposição e visitante. O museu ocupa 15.000 metros quadrados, com sua forma se baseando nas bromélias das matas tropicais do Brasil.

www.museudoamanha.org.br

Texto e fotos: Thomas Milz

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