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[art_2] Chile: Dois dias no Deserto de Atacama

O lugar mais seco do mundo, o céu mais claro do planeta – o deserto de Atacama tem muitos atributos que desafiam a curiosidade do viajante.

Subimos a Ruta 5, como a Panamericana é chamada aqui, ate Antofagasta, na costa chilena. De lá, seguimos para o leste, em direção a San Pedro de Atacama. Nosso plano: ficar dois dias em San Pedro e descobrir, de lá, as maravilhas deste lugar.

Passamos por planícies de 2300 metros de altitude até as montanhas do Altiplano, com até 4830 metros. Vimos as cores mais fascinantes, lugares solitários e animais fora do comum. Saímos de lá com a certeza de que queremos voltar, e desta vez com mais tempo.

Para quem quer viajar com a gente, mesmo de longe: é só clicar nas imagens. Boa viagem!


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O Atacama é um lugar solitário. Passamos por poucas cidades, vimos poucas pessoas. O que há de sobra é poeira e calor.


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Encontramos Guanacos, um animal tímido, que se adaptou perfeitamente – pode viver até cinco dias sem beber água.


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Uma raposa faminta se aproxima de nos. Jogamos pão para atraí-la...


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...e ela se aproxima cada vez mais. Estamos na fronteira entre o Chile e a Bolívia.


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Entramos na Bolívia para visitar a Laguna Azul e a Laguna Verde, ambas de cores incríveis. Andamos sobre o gelo da congelada Laguna Azul, enquanto os flamingos voavam sobre nossas cabeças.


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A cruz de um santuário reina sobre um salar perto da fronteira do Chile com a Argentina.


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No meio da areia e da poeira, a pequena estação da policia boliviana.


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O gêiser de Tatio, que fica cerca de 130 quilômetros ao norte de San Pedro, numa altitude de 4300 metros.


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As águas geladas de um rio subterrâneo se encontram com as rochas quentes. O espetáculo começa quando a temperatura da água alcança 85 grados.


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A combinação de cores é de tirar o fôlego. Numa altura de 4500 metros e com temperaturas de até 15 grados em baixo do zero durante a noite, os rios e as lagunas congelam e criam uma paisagem pitoresca.


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As fronteiras são quase invisíveis...


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...no Altiplano, entre o Chile e a Bolívia.


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Passamos por um cemitério completamente fora do comum. Todas as cruzes feitas de madeira...


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Um caixão está aberto. Vimos os sapatos de uma criança.


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Um cemitério para as vitimas de um terremoto que atingiu a região entre Antofagasta e Calamá no inicio do século passado.


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Um flamingo no Salar de Atacama, ao sul de San Pedro.


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Em baixo da água rasa, existe uma camada de sal que chega a 1500 metros de profundidade.


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Subimos para as montanhas. Na pequena cidade de Socaire testemunhamos uma procissão em honra da Virgem de Guadalupe.


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A Laguna Miscanti, a quase 4000 metros de altitude.


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Um santuário para a Santa Teresa de Jesus dos Andes, uma monja carmelita que vivia no começo do século passado.

Texto + Fotos : Thomas Milz

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